Até
ao século III, não havia o período de preparação para a Páscoa a que chamamos
Quaresma. Vivia-se em tempos de perseguição e martírio, em penitência
quotidiana. A preparação pascal resumia-se a dois dias de jejum. Os primeiros
cristãos davam maior importância ao tempo pascal, desde
a Ressurreição ao Pentecostes.
Só no século IV se começa a viver a Quaresma, compreendendo sete semanas de preparação. O Concílio de Niceia (ano 325) faz a primeira referência à Quaresma.
A grande tónica desta preparação era sem dúvida baptismal, ou seja, catequese, escuta da Palavra, oração, que preparava os catecúmenos para o Baptismo a receber na Vigília da Páscoa que, segundo Santo Agostinho, é a mãe de todas as Vigílias. Assinalava-se de modo particular a quarta e a sexta-feira, que eram passadas em penitência e oração.
Dois séculos mais tarde, começa a dar-se grande importância às celebrações dos Santos, a quem são dedicadas as Estações da Quaresma. Começa-se a perder o sentido original, mais penitencial e litúrgico, da grande caminhada para a Páscoa.
Foi, contudo, permanecendo a ideia e a prática do jejum, mas baseada numa legislação que parecia dar mais importância à casuística externa do que à conversão interior.
O Concílio de Trento vai prescrever que a Quaresma seja tempo de grande Pregação da Palavra para catequização do Povo de Deus. A Palavra levará à conversão e à recepção dos sacramentos. Conduzirá a uma vida mais evangélica.
O Concílio Vaticano II, com a sua maravilhosa reforma litúrgica, suprimiu quase todas as festas dos Santos no tempo quaresmal, determinou novas leituras para a liturgia diária, enriqueceu o ritual da penitência, das celebrações penitenciais, e deu orientações pastorais e espirituais para a Quaresma, sem esquecer o sentido do jejum, da abstinência, da caridade, etc.
Só no século IV se começa a viver a Quaresma, compreendendo sete semanas de preparação. O Concílio de Niceia (ano 325) faz a primeira referência à Quaresma.
A grande tónica desta preparação era sem dúvida baptismal, ou seja, catequese, escuta da Palavra, oração, que preparava os catecúmenos para o Baptismo a receber na Vigília da Páscoa que, segundo Santo Agostinho, é a mãe de todas as Vigílias. Assinalava-se de modo particular a quarta e a sexta-feira, que eram passadas em penitência e oração.
Dois séculos mais tarde, começa a dar-se grande importância às celebrações dos Santos, a quem são dedicadas as Estações da Quaresma. Começa-se a perder o sentido original, mais penitencial e litúrgico, da grande caminhada para a Páscoa.
Foi, contudo, permanecendo a ideia e a prática do jejum, mas baseada numa legislação que parecia dar mais importância à casuística externa do que à conversão interior.
O Concílio de Trento vai prescrever que a Quaresma seja tempo de grande Pregação da Palavra para catequização do Povo de Deus. A Palavra levará à conversão e à recepção dos sacramentos. Conduzirá a uma vida mais evangélica.
O Concílio Vaticano II, com a sua maravilhosa reforma litúrgica, suprimiu quase todas as festas dos Santos no tempo quaresmal, determinou novas leituras para a liturgia diária, enriqueceu o ritual da penitência, das celebrações penitenciais, e deu orientações pastorais e espirituais para a Quaresma, sem esquecer o sentido do jejum, da abstinência, da caridade, etc.
Dário Pedroso, S. J.,Caminho de Libertação, 3.ª edição, revista, Editorial Apostolado da Oração, Braga, 2008, págs. 11-13
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